segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Paisagens

Existem muitas paisagens bonitas em Gaia...
A primeira sem dúvida as Caves do Vinho do Porto. A seguir a linda Capela do Sr. da Pedra. A bonita Afurada e o Parque Biológico de Gaia.

                   Caves do Vinho do Porto

As Caves do Vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade.
Vir visitar Gaia ou Porto, e não conhecer as caves do VInho do Porto em Gaia é como ir a Roma e não ir ver o Papa. Todos os turistas nacionais e estrangeiros passam pelas diversas caves, provando os vários tipos de vinhos do Porto. E passeando-se nos velhos barcos rebelo que noutros tempos transportavam as pipas de vinho desde o Pinhão até Gaia.
O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o fato de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 18 e 22º de álcool).
Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny.


                            Capela do Senhor da Pedra

A Capela do Senhor da Pedra situa-se na freguesia portuguesa de Gulpilhares, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto e localiza-se junto do mar de Miramar estando assente num rochedo. É uma capela construída no Séc. XVII no estilo Barroco/Rococó. Todos os anos realiza-se a romaria ao Sr. da Pedra no Domingo da Santissíma Trindade até á terça-feira seguinte. Este culto a Cristo teve origem num ritual pagão, de carácter naturalista, practicado por povos pré-Cristãos. O que é certo é que a Capela ainda hoje é preservada e poupada á fúria do mar.
 Estas duas inscrições podem ser encontradas na Capela do Sr. da Pedra.


Painel de azulejos do lado esquerdo:
“O LOCAL ONDE SE LEVANTA ESTA CAPELA DO SENHOR DA PEDRA É CERTAMENTE O MAIS ANTIGO LUGAR DE CULTO DA FREGUESIA ANTES DE NELE SE CELEBRAR A CRISTO SERIA ALTAR PAGÃO”

Painel de azulejos do lado direito:
“A ORIGEM DO GRUPO POPULACIONAL DE GULPILHARES REMONTA A MAIOR ANTIGUIDADE COMO BEM SE DEMONSTRA COM O NOTÁVEL ESPÓLIO ARQUEOLÓGICO QUE NESTA REGIÃO TEM SIDO ACHADO”


                                                     Afurada


A Afurada (aldeia de pescadores) é uma das mais belas zonas piscatórias onde o rio beija o mar. De manhã cedo os barcos regressam do mar, as peixeiras carregam as cestas. E no ar o cheiro do peixe fresco como que a perfumar toda aquela azáfama. As suas gentes, pescadores, peixeiras e vendedores são muito devotos. A sua maior festa é a S. Pedro, o seu Santo Padroeiro. Durante as Festas de S.Pedro da Afurada, são colocadas na Praça de S.Pedro as imagens da Nª Srª de Fátima, Nª Srª do Carmo (Padroeira dos Homens do Mar) e de S. Miguel o Arcanjo. A Imagem de S.Pedro (Padroeiro dos Pescadores) é permanente neste local, pois aqui existia a antiga Igreja da Afurada, cuja fotografia está patente no restaurante "A casa do pescador" mesmo ao lado deste largo. Essa Igreja foi destruída pelas enchentes do Douro. (Data: 29 de Junho e 1º Domingo de Julho)
À passagem defronte ao Rio Douro, procede-se à benção dos barcos acompanhados pelo toque das sirenes e morteiros.Fica na margem esquerda (Sul) do rio Douro; na margem direita do rio Douro (lado Norte) localiza-se a cidade do Porto.


                                Parque Biológico de Gaia




O Parque Biológico de Gaia situa-se na periferia da cidade de Vila Nova de Gaia, freguesias de Avintes e Vilar de Andorinho, o Parque Biológico estende-se pelo vale do rio Febros, um afluente da margem esquerda do Douro, em cuja proximidade se disseminam velhas casas rurais, moinhos e engenhos de buchas. Os troços da magnífica paisagem de que ainda hoje podemos fruir são o fruto da acção do Homem sobre a natureza, na sua busca de melhores condições para a agricultura, a criação de gado, a moagem e, em geral, para todas as suas actividades.
Do ponto de vista climatológico, o Parque Biológico situa-se numa região de clima geral marítimo-atlântico, caracterizado por um Verão fresco e um Inverno agradável, e uma precipitação superior a 1000 mm. As brumas são frequentes, mesmo no Verão, e ar é bastante húmido todo o ano.
O Parque está contudo situado numa zona microclimática parcialmente protegida dos ventos atlânticos pela sua baixa altitude e pela presença de uma pequena montanha (Monte da Virgem, 233 m); os sinais de clima continental fazem já notar-se, através de temperaturas mais extremas do que no resto da região.

O objectivo do Parque Biológico é a compreensão pelos visitantes da paisagem da região, incluindo todos os seus componentes (flora, fauna, clima, arquitectura rural, usos e costumes, hidrografia, etc.), e do contraste entre essa paisagem agro-florestal, que se preserva no Parque, e a envolvente urbana. É também, uma pequena reserva natural de fauna e flora; mais de 40 espécies de aves selvagens nidificam no Parque e outras tantas visitam-no durante as migrações.
Para além disso,tem um Centro de Recolha e Recuperação de Aves e outros animais, com Clínica Veterinária própria), que tem restituído muitas aves selvagens à sua vida em liberdade. Nos casos em que as aves são irrecuperáveis, podem encontrar dois destinos: ou são abatidas a fim de ao serem soltas não morrerem de fome; ou servem fins de educação ambiental. Esta última solução permite aos milhares de crianças e adultos que visitam o Parque Biológico de Gaia terem uma ideia da riqueza do património natural português, quando vêem de perto espécies que na natureza dificilmente encontrariam com tanta proximidade: águia-calçada, milhafre, grifo, flamingo, ostraceiro, alfaiate, garça-nocturna, garça-boieira e tantas outras espécies.


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